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Depois de cerca de sete anos e inúmeros tratamentos, Ana, os médicos e o marido descobriram que o óleo de canabidiol, derivado da maconha, é o único medicamento que proporciona alívio. No entanto, o medicamento é importado e custa caro. Através de uma campanha, o casal está na busca pelo dinheiro para ajudar nos custos da compra.
O tumor é raro no caso de Ana pelo local em que ele está, ao lado da medula. É fazendo a compressão daquela área que ele causa a dor que impossibilita a mulher de ter uma vida normal.
O casal conseguiu liberação da Anvisa para fazer o uso do medicamento e exportá-lo da Inglaterra em agosto de 2020. Desde então eles estão em campanha para arrecadar o valor mensalmente e conseguir fazer a compra do óleo.
— Já tentamos de tudo, por enquanto só isso alivia a dor — disse Ana.
Após a compra feita, os frascos de alívio demoram surpreendestes cinco dias para chegar da Inglaterra até a casa de Ana, em Camboriú. São aproximadamente 10 mil quilômetros.
Eduardo Jack, 43 anos, é marido de Ana. É ele o responsável pela campanha de arrecadação da quantia para que ela consiga ter uma vida tranquila. É ele também quem cuida de todos os trâmites, documentações e busca alternativas para o tratamento da esposa.
O importado — usado no tratamento de Ana — é chamado de purodiol e o nacional é o canabidiol isolado. Eduardo explicou que o óleo deu condições normais de vida para a esposa. Com a medicação ela conseguiu se movimentar, sair da cama viver quase normalmente.
No entanto, segundo ele, a Justiça negou o primeiro pedido alegando que ele não tinha o curso necessário para fazer a produção caseira.
A ONG também é responsável por ofertar cursos que ensinam a produzir o medicamento que ajuda a vida de muitos pacientes, como é o caso de Ana.
— Vamos para um consulta na quinta-feira (8) e pegaremos todos os laudos necessários para o novo pedido. Não iremos desistir — afirmou.
A cirurgia poderia deixar Ana sem os movimentos da cintura para baixo, caso algum nervo fosse atingido no momento da cirurgia. Além disso, com as possíveis complicações após o procedimento, ela poderia também perder movimentos da parte superior do corpo.
O equipamento custou R$ 250 mil. Na época, os médicos falaram que poderia ser uma solução viável e que aliviaria o sofrimento.
Como as dores são muito fortes, a potência do equipamento não é suficiente para que Ana tenha alívio por mais tempo. O sofrimento continuou e apenas o óleo canabidiol, até o momento, é uma solução viável para conseguir diminuir e proporcionar uma vida normal à Ana.